No universo mui vasto dos meus sonhos podemos encontra o sonho de viajar, de conhecer outros espaços, outras pessoas… as ditas culturas. De facto, a cultura, algo tão complexo, pode resumir-se a algo tão simples: consequência do espaço, do tempo e dos seus intervenientes. Claro que esta é uma definição muito pouco certa e nada científica... verdadeiramente nem é uma definição. É nada mais que o meu desejo ao conhecer um lugar novo: conseguir sentir a sua essência.
Este é um filme que me preenche muitos dos sonhos. Não é só de um filme que falamos, falamos de um projecto que reúne várias histórias, escritas e realizadas por pessoas diferentes, todas elas inspiradas na inebriante cidade de Nova Iorque.
Esta partilha tem como resultado uma perspectiva muito interessante da cidade. Mas o que vejo de mais interessante, chega a ser a incrível malha de ligações entre as pessoas que nela vivem. A maravilhosa maneira como se encontram e... vivem esse momento.
Para mim, esse episódio de tempo que jamais volta, é muito querido. Acredito que o grande interesse pela fotografia e pelo vídeo venha, exactamente, desse fascínio pelo momento... e da grande vontade em o tornar eterno.
Este filme faz-me acreditar na inteligência do caos. Na beleza do acaso. E na inevitável velocidade da vida.
Acerca de New York, I love You (2009)
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