O Estado Desagradável das Coisas

|fragmento sétimo| 23|9|11
Cinco minutos no marquês e já vi mais de três pessoas empanadas. Quando a tristeza sai à rua até parece que o Inverno chega mais cedo.


|fragmento sexto| 1|3|11
... nunca me hei de esquecer deste barulho matinal. A saudade torna o banal em sagrado.



|fragmento quinto| 21|2|11

... mas a pimbalhice e mau gosto trepa por nós acima!
Acabamos por conhecer tudo mesmo não querendo nada com isso.



|fragmento quarto| 25|1|11

(...) mas por mais que se preveja, por mais que se espere a infelicidade, nem por isso ela dói menos quando chega.

A Voz Humana, Jean Cocteau.



|fragmento terceiro| 23|1|11

Encontro beleza nas coisa velhas como quem vê beleza na inevitabilidade da morte.

(Sim, isto não é propriamente desagradável.)



|fragmento segundo| 12|12|10

Lá porque fazes a cama não quer dizer que alguém se deite nela.



|fragmento primeiro| 18|11|10

E por vezes temos de ser como a gota de chuva que cai das nuvens para se estatelar no chão.