domingo, 23 de janeiro de 2011

In "Contemporânea", nº 4 (excerto).

"Não há ideias nem estéticas senão nas ilusões que nós fazemos deles. O ideal é um mito da acção, um estimulante como o ópio e a cocaína: serve para sermos outros, mas paga-se caro - com o nem sermos quem poderíamos ter sido.

(...)
E eu acho, e deverei talvez sempre achar, que não dar desculpas é melhor que ter razão."




Álvaro de Campos
Newcastle-on-Tyne, 17 de Outubro 1922

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