sábado, 17 de maio de 2008

Dei por mim a pedir um caneta no comboio como quem pede um cigarro.
Com aquela "traça", aquela ansiedade de quem não pode esperar por outro momento para matar o "bichinho"...

As viagens, mesmo aquelas mais banais, inspiram-me sempre. São daqueles momentos de todos os dias que me fazem sentir que sou uma personagem de um grande filme... Andar pela cidade, olhar pela janela a agitação lá fora, saltar por cima de uma poça de àgua...

Gosto dessa sensação. Primeiro porque o meu fascínio pela arte, mais precisamente pela sétima de suas filhas, é enorme... O cinema comove-me, prende-me... Depois a vida que este sentimento trás a estes pequenos momentos do dia-a-dia, tornando-os especiais, únicos. Esse olhar de criança que vê magia e encanto em tudo o que a rodeia...

A inevitabilidade da vida antes da morte.
Viver até morrer.
Até ao derradeiro momento o filme continua... imparável.

2 comentários:

Kika Hamaoui disse...

Gostei do que você escreveu!
Prazer, eu sou a Kika (:

Fábio Ribeiro disse...

"A inevitabilidade da vida antes da morte" preocupa-me mais que a única consequência garantida da mesma. Viver em 'reverse' pode ser estranho, mas não vejo nada mover-se de outra forma...