O texto que resultou do exercício de derivação na oficina de escrita criativa de ontem, no Performas.
Gritam no pânico ansioso do corpo que espera.
A boca gesticula o som
e das entranhas surge o vibrar do sangue quente.
O silêncio cala o derradeiro motivo.
A disforme satisfação cinge os membros à prostração.
Galopa ainda na cadência que cresce.
Aproxima o ser alado da lama morna
da terra arrefecida.
Os olhos tacteando a luz incandescente
encontram por fim o cheiro familiar
do corpo vivo que celebra a entrega.
A luz rasteja branca e fria
e vem repousar na carne e nos gestos.
Lentos.
Dançantes.
Sussuram o nascimento que os embala por baixo da pele.
3 comentários:
bom dia coisa boa :D
k bom ler este tipo de texto vindo de ti;) gostava tanto de poder estar la ctg...mas trab é trab, pelo menos enkanto durar!
saboreia ao maximo cd momento :D
bjao*
Andava por aí a interrogar-me sobre a oficina de escrita que programei, queria saber como andaria a correr. E vim aqui parar. Não estou nada desiludido. Agora vou continuar por aí, mas ansioso pelo resultado final.
Estamos todos ansiosos para ver o resultado final... mas queremos ver é isto chegar aos palcos! :)
Hummmm... vai ser lindo ser parte de algo assim!
Fico feliz por não desiludirmos... :)
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